A energia solar tem se tornado cada vez mais atrativa para os condôminos, tanto pelas novas tecnologias que ela oferece, quanto pelo payback (retorno de investimento) que está cada vez menor. 

Graças à Geração Compartilhada, que foi introduzida na atualização da Resolução 482/2021, através da Resolução 687/2015, pela Aneel, a energia solar para condomínios tornou-se uma realidade.

De acordo com a advogada Fabrina Ely Gouvêa, a geração compartilhada de energia solar pode ser utilizada por pessoas físicas ou jurídicas, cuja unidade geradora de energia fica em um lugar diferente das unidades consumidoras, nas quais a energia excedente será compensada. 

No sistema de compensação de energia, além dos condôminos instalarem a central geradora de energia para suprir o consumo energético da área comum e individual do condomínio, a energia excedente deve ser injetada na rede da concessionária para gerar os créditos energéticos. 

Os créditos energéticos podem ser compensados até 60 meses depois de serem gerados, garantindo, dessa forma, que os condôminos tenham desconto em suas contas de energia. 

Entenda como funciona a instalação da energia solar nos condomínios

Fazer a instalação do sistema solar em condomínios é bastante simples e, na maioria dos casos, basta inserir as placas no telhado do local. 

Nos condomínios, para que a energia solar funcione de forma eficiente, é recomendado que seja instalado um sistema on-grid. 

Desse modo, será possível estabelecer qual é o nível de incidência solar direta que contribuirá para o bom funcionamento do sistema fotovoltaico. 

Antes da implantação do sistema de energia solar no condomínio, no entanto, é necessário analisar o histórico de consumo de energia elétrica do local e qual área será contemplada com o sistema. 

Siga as seguintes recomendações na hora de instalar o sistema no condomínio 

Antes de contratar o sistema fotovoltaico para o condômino, é necessário convocar uma assembleia, onde a maioria dos moradores devem estar presentes. 

Nessa assembleia, é importante que aconteça, por exemplo, os seguintes passos: 

• Reúna um grupo de no mínimo três moradores para analisar o consumo individual de cada um; 
• Avalie também o consumo de energia que acontece nas áreas comuns do condomínio;
• Feito isso, pesquise sobre as empresas de energia solar e faça uma cotação de preços;
• Depois de escolher qual melhor empresa para fazer a instalação, marque uma visita técnica; 
• Siga os passos estabelecidos pela empresa até a hora de instalar o sistema fotovoltaico do condomínio; 
• Após a instalação, a distribuidora de energia elétrica deve ser informada sobre a troca do medidor bidirecional durante a aprovação;
• Pronto! Agora é só aproveitar os benefícios da energia solar. 

Como funciona a distribuição da energia solar nos condomínios?

Além do autoconsumo, também existem outras duas formas de distribuir a energia solar nos condomínios: por meio da geração compartilhada nas áreas comuns ou, além disso, pela geração para atender múltiplos consumidores. 

Isso significa que os condôminos podem reduzir os gastos com a energia das áreas como piscina e academia. Mas, além disso, eles também podem usar a energia solar em suas casas. 

Para que cada casa do condomínio receba a quantidade necessária de energia, é preciso calcular o consumo médio de cada residência.

De início, o valor do investimento da energia solar é bastante elevado, por isso, bancos e financeiras passaram a oferecer formas de financiamento para a instalação de energia solar nos condomínios.

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Deseja entender mais a fundo sobre a energia solar utilizada em condomínios? Leia o seguinte artigo: Energia solar em condomínios vale a pena?