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A HISTÓRIA DA ENERGIA FOTOVOLTAICA: O QUE SABER?

Com o aumento constante da discussão sobre as questões ambientais, muito tem se falado sobre a energia fotovoltaica.

Essa é uma opção para desacelerar os terríveis efeitos da crise hídrica no mundo do todo, que inclui, inclusive, o risco de um grande apagão em algumas regiões do Brasil.

Mas você sabe como surgiu a energia solar? Nesse texto vamos falar exatamente sobre isso, acompanhe e saiba mais sobre a história da energia fotovoltaica.

O efeito fotovoltaico

Um bom tempo antes do surgimento dos painéis solares, no entanto, aconteceu a descoberta do efeito fotovoltaico, por um físico francês.

Alexandre Edmond Becquerel, era um físico que estudava o espectro solar, magnetismo, eletricidade e, além disso, óptica.

No ano de 1939, ainda com 19 anos de idade, Becquerel descobriu o efeito fotovoltaico. Efeito esse que, posteriormente, viria a ser a base do funcionamento dos sistemas de energia solar.

O efeito fotovoltaico foi descoberto através de um experimento onde foram usados brometo e cloreto de prata. Usando isso, portanto, Becquerel criou uma camada em torno de eletrodos de platina, que quando expostos à luz do sol, produziram voltagem e corrente elétrica.

O primeiro modelo de célula fotovoltaica

Charles Fritts era um inventor estadunidense que, no ano de 1883, criou a primeira célula fotovoltaica.

Ele fabricou esse modelo de célula, no entanto, utilizando selênio revestido com ouro.

O primeiro painel solar do mundo, no ano seguinte, em 1884, estava em um telhado da cidade de Nova York.

Apesar de ser uma invenção muito importante, o painel de selênio gerava corrente contínua e constante para a conversão elétrica máxima de 1%, hoje em dia, por exemplo, os painéis apresentam eficiência de 20%.

A história da energia fotovoltaica: o efeito hertz

No ano de 1905, o mundialmente conhecido físico alemão Albert Einstein, aprimorou os conceitos de experimento de Heinrich Hertz.

Por isso, Einstein recebeu o Nobel de Física de 1922.

O efeito hertz, trata-se da emissão de elétrons através de algum material, metálico, geralmente.

1954: o ano da energia fotovoltaica

No ano de 1954, Calvin Fuller, um físico-químico estadunidense, criou o processo de dopagem do silício, que foi posteriormente aprimorado por Gerald Pearson, um físico, também estadunidense.

Ainda no mesmo ano, em 25 de abril, para ser mais exato, o engenheiro estadunidense Russell Shoemaker Ohl anunciou o que ficou conhecida como a \”célula solar moderna\”.

As inovações não param por aí

Depois de 1954, as evoluções começaram a acontecer cada vez mais, veja:

  • Em 1958, um painel solar de 1W foi anexado ao satélite Vanguard I, e depois, foi lançado ao espaço. Esse painel, por sua vez, tinha como objetivo alimentar o rádio do satélite. Atualmente, apesar de não estar mais em atividade, o Vanguard I é o satélite mais antigo a orbitar o planeta.
  • Já no ano de 1976, David Carlson e Christopher Wronski criaram a primeira célula de silício amorfo, no entanto, a eficiência da célula ainda é de 1,1%.

A eficiência das células fotovoltaicas começa a aumentar

  • Em 1992, uma equipe da Universidade da Flórida do Sul, desenvolveu uma célula fotovoltaica com 15,89% de eficácia.
  • Nos Estados Unidos, o National Renewable Energy Laboratory criou, em 1994, a primeira célula a superar 30% de eficiência.
  • No fim do século 20, em 1999, a geração de energia solar no mundo somava 1.000 MW.
  • No ano de 2000, foram constituídos os primeiros sistemas on-grid. Com isso, a produção mundial passou a somar, por ano 4.200 MWp.
  • Algum tempo depois, em 2006, as células de polisilício alcançaram 40% de eficiência.

Depois disso, a energia solar se tornou cada vez mais comum, em 2021, por exemplo, o Brasil pode fechar o ano com 18 TWh de energia produzidos.

Quer saber mais sobre os assuntos relacionados à energia solar? Acompanhe o nosso blog.

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